quarta-feira, 8 de abril de 2009

De mão dadas pela educação


O trabalho com a formação continuada de professores tem sido ímpar, são tantas realidades, tantos aprendizados. Passei por lugares com total infra-estrutura e outros muito carentes, mas, reservadas as disparidades, é gratificante o contato com os professores; professores apaixonados, com toda certeza! As experiências adquiridas nesse processo redimensionaram o meu olhar e, sem sombra de dúvida, a minha prática pedagógica.
Só a educação transforma, "isso é fato e é científico "(Biá- Narradores de Javé)! Vivemos tempos díficeis nessa pós-modernidade, um momento em que os conceitos antigos não abarcam as expectativas cotidianas e não há resposta para muitas dúvidas. Penso que estamos naquilo que o teórico Homi Bhabha denominou de entre-lugar, ou seja, vivemos nos interstícios, no liminar, o contingente, na passagem. Estamos no olho do furacão! O que fazer? Como resgatar o sentido da escola ( tão desacreditada por alunos e professores)? Não tenho as respostas, mas acredito que um bom caminho é a formação continuada. Entrar em contato com teorias, tecnologias, metodologias e, sobretudo, trocar experiências com nossos pares é enriquecedor. Nos espaços de formação continuada percebemos que não somos tão distantes ou diferentes, temos problemas, dúvidas e carências semelhantes as dos nossos colegas. Mas, sem dúvida, a riqueza consiste em aprender a aprender, aprender com quem ensina( professores), tornar-se sujeito e aprendiz desse processo de aprendizagem.
O desafio está lançado: ressignificar as nossas práticas pedagógicas cotidianas.

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